quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Obrigado, 2011

É o último post num ano de poucos posts – como se os anos anteriores fossem grande coisa... Mas não poderia deixar de registrar aqui minha alegria e profunda gratidão a 2011. Claro, sempre acontecem coisas chatas e desagradáveis, aquelas que fazem nosso inferno cotidiano. Mas o tsunami altamente positivo que varreu minha vida este ano não deixou pedra sobre pedra das coisas ruins.

Para começo de conversa, vi metade dos Beatles. E não poderia ver mais do que isso já que a outra metade está no céu. Ainda tive uma segunda dose de Iron Maiden. Em abril pisei no Morumbi pela primeira vez, mas não para jogo de futebol e sim o grandioso espetáculo do U2.

Mas o melhor ainda estava por vir. Acho que pela primeira vez fiz algo que será eterno. E não é eterno enquanto dure não. É eterno na verdadeira acepção da palavra. Contribuí com a natureza para gerar nosso bem mais valioso: A VIDA!




PS1: Literalmente, esse ano não vai terminar nunca. Obrigado 2011. E que venha 2012, com certeza muito melhor.

PS2: Um ótimo 2012 para quem ler isso. E para quem não ler também!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Número seis


Os números são frios. Quem nunca leu, ouviu e disse isso antes? Mas não há frase mais batida, surrada e repetida que essa para explicar o susto que levei com o sexto lugar do Brasil na lista das maiores economias do mundo. Tudo bem, o País gerou riqueza. Mas só isso? Para onde ela foi? E mais imporante, para QUEM foi? Com as vítimas das enchentes na região serrana do Rio de Janeiro eu sei que não está. Com as brasileiras gestantes que esperam até quatro meses para um simples exame de ultrassom eu sei que não está. Com osprofessores do Rio Grande do Norte eu sei que não está.

Talvez essa riqueza esteja sendo gasta para aparelhar a guerra urbana. Ou em diáspora do bolso do contribuinte para o ralo do Estado. E ainda queriam o retorno da CPMF! Ou, então, tadinha da riqueza do Brasil. É tão novinha que não aprendeu a dirigir direito e tomou a estrada errada.
Isso sem falar na famigerada taxa-buracos, o assalto institucionalizado que os pernambucanos são vítimas todos os anos. Eu poderia escrever páginas e páginas sobre isso, mas vou parar por aqui. Acho que já me fiz entender – e espero que me faça ler também. Temos outro sexto lugar, talvez que se encaixe bem melhor com o que vemos nas ruas e não nas calculadoras:
Só mesmo um absurdo desse me fazer quebrar o silencio de sete meses no blog...