Como demorei a concluir a tal história descrita abaixo, cuidarei disso agora da maneira mais breve possível.
Aliás, desisti. Não vou concluir, vou descrever o que seria a conclusão, uma espécie de making off.
Depois da promessa torta, os dois ainda demoariam uns três anos para casar. E o cara lá na maior seca, mas mantendo-se fiel à namorada (só na ficção mesmo). Na noite de núpcias, quando estava pronto para consumar o ato uma tragédia abateu-se sobre o casal. A mulher teve um piripaque e morreu dura, nua, na cama.
Ele a enterrou e passou três dias e três noites chorando sem parar. Não apenas pela perda do amor, mas por não ter conseguido vocês sabem o quê. Até que no quarto dia a ira apossou-se de seu ser e o danado foi de picareta a tiracolo ao cemitério.
Abriu a catacumba, arrancou a tampa do caixão e pôs-se a fornicar com a defunta ali mesmo, tendo morcegos e vermes por testemunha. No dia seguinte, a cidade inteira amanheceu em polvorosa. Obviamente o esposo virgem era o principal suspeito e não foi muito difícil encontrá-lo. Através do DNA no esperma chegou-se ao Romeu violador. Trancado num manicômio judiciário, os guardas sempre o ouviam dizer no final da tarde: consegui, consegui...
PS: a inspiração para a história partiu de um caso real de violação numa cidade do interior de Pernambuco.
Um comentário:
Tacaporra! O que a revolta não faz com uma criatura?! E também a privação, a decência e a paciência. É ferro na boneca, ou melhor na presunta! kkkkkkkkkkk
Postar um comentário