terça-feira, 6 de outubro de 2009

Qualquer título caberia aqui

Parece que agora está virando um vício. Vício de macular a página, ainda que virtual, na minha frente. Pois que seja, mesmo quando não há muito que falar, dizer, expressar. Só teria a reclamar, hoje. Mas reclamar por quê? De quê e pra quê? Se a origem da reclamação sou eu mesmo. Eu e meus princípios, valores quase ordens que tenho em mim e não abro mão. Talvez por isso seja eu o errado. Ou seria aquele que um dia vai subverter a ordem? Acredito que sempre, em qualquer lugar, alguém precisa contestar a ordem vigente. Sempre, mesmo que esteja errado. Uma palavra dissonante faz as almas mais esclarecidas pensar, questionar, embora em meio a tanta dita intelectualidade só tenho encontrado rasterilidade (nem sei se isso existe, mas quero me referir a algo rasteiro). Pensamento pequeno, provinciano e sem ambição. Porque para mim ambição se faz com o corpo e a mente. No fim só elas vão nos restar. O dinheiro, o carro, a casa vão embora, viram pó.


PS: na verdade estava pensando em discorrer sobre as mulheres, principalmente aquelas que sem razão aparente causariam ereções numa porta. Como vi num filme, o cara dizia à companheira: “Passasse mel no priquito?” Mas agora estou sem saco, quem sabe outra hora.

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